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Consulta Pública aborda criação de 3 novas unidades de conservação em São João de Pirabas

Os interessados podem acessar os estudos técnicos que embasam a proposta no site do Ideflor-Bio e da Prefeitura de São João de Pirabas

Consulta Pública aborda criação de 3 novas unidades de conservação em São João de Pirabas
Consulta Pública aborda criação de 3 novas unidades de conservação em São João de Pirabas (Foto: Reprodução)

O Diário Oficial do Estado (DOE), de segunda-feira (18), trouxe o edital de convocação para a realização de uma consulta pública no município de São João de Pirabas, nordeste paraense. A intenção é discutir a criação de três novas unidades de conservação da natureza.


A audiência está marcada para o dia 30 de setembro, das 8h às 12h, na sede do Esquadrão Jovem, localizada na travessa Presidente Médice, s/n, no bairro Independência. O encontro será aberto à participação da população local, comunidades tradicionais, sociedade civil organizada e representantes do poder público.


Segundo a publicação, duas das unidades propostas terão gestão estadual pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio): uma de Proteção Integral, abrangendo a Ilha Tucundeua, e outra de Uso Sustentável, envolvendo a Ilha Itanarajá e a Praia do Pilão. Já a terceira será de responsabilidade do município, na categoria Bosque Municipal, contemplando a área conhecida como Campo do Sal.


A iniciativa cumpre as diretrizes da Lei Estadual nº 10.306/2023, que institui a Política Estadual de Unidades de Conservação da Natureza (PEUC) e o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC). O processo prevê a realização de estudos técnicos, reuniões de mobilização e a disponibilização prévia de informações às comunidades diretamente envolvidas. O objetivo é garantir transparência, diálogo social e a participação popular na definição dos limites, categorias e objetivos das futuras áreas protegidas.


O diretor de Gestão de Biodiversidade do Ideflor-Bio, Crisomar Lobato, destacou que os estudos técnicos já realizados apontam grande relevância ecológica e social para a região. “São áreas que abrigam ecossistemas costeiros e insulares de alta importância, além de comunidades que dependem diretamente desses territórios. O processo de consulta pública permitirá alinhar conservação e uso sustentável, sempre com participação ativa da população”, explicou.

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