COP 30 em Belém: Setor imobiliário apresenta soluções para a questão da hospedagem na capital.

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COP 30 em Belém: Setor imobiliário apresenta soluções para a questão da hospedagem na capital

A COP 30, que acontece em novembro deste ano em Belém, está chegando e os olhos do mundo estão voltados para a capital paraense. No entanto, a infraestrutura hoteleira tem sido alvo de debates e muita polêmica devido às recentes notícias sobre preços abusivos no setor de hospedagem.

Uma busca rápida em plataformas de aluguel de imóveis revela valores surpreendentes, com ofertas que chegam a R$ 2 milhões pelos 11 dias de evento — aproximadamente R$ 181 mil por diária. Essa especulação com valores em certos casos abusivo tem gerado preocupação entre participantes e organizadores do evento.

O Mercado Imobiliário na capital paraense

De acordo com declarações da corretora de imóveis Simone Moura Palha, quem buscar por hospedagem no período da COP deve estar alerta sobre os riscos de negociações sem o suporte de profissionais qualificados. Segundo a especialista, muitos dos valores exorbitantes vistos em plataformas são definidos por pessoas sem conhecimento do mercado imobiliário.

“As tarifas elevadas geralmente são praticadas por indivíduos que veem a COP 30 como uma oportunidade de lucro rápido, mas que não condizem com a realidade do setor. Corretores sérios trabalham com preços justos, oferecendo segurança tanto para os locadores quanto para os visitantes“, afirmou ela.

Comparativo com Outros Eventos Internacionais

Eventos de grande porte influenciam naturalmente os preços da rede hoteleira. Durante a COP 28 em Dubai, por exemplo, a diária em algumas acomodações chegou a US$ 100 mil (R$ 597 mil). Em Belém, a tendência é que as tarifas aumentem durante a COP 30, mas não na proporção especulada.

“Em tempos normais, a diária em hoteis 3 a 5 estrelas de Belém varia entre R$ 300 e R$ 1.200. Durante eventos internacionais, é comum que os valores se dolarizem, ficando entre US$ 200 e US$ 1.200. No entanto, multiplicar os preços por 100, como algumas ofertas indicam, não condiz com a realidade“, esclarece Toni Santiago, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – Pará (ABIH-PA).